segunda-feira, 9 de maio de 2016

8 dicas para disciplinar nossas crianças em casa!

Existem todos os tipos de crianças, mais tranquilas, as que gostam de tagarelar, outras mais quietinhas, algumas tem o temperamento forte, outras são mais reflexivas e ponderadas, tem os impulsivos e os que tem cautela, etc., ou seja, nossas crianças são criaturas de diversas faces.



Por outro lado, existem pais que são fortes no sentido de serem firmes quando dizem algo, passando segurança para as crianças, outros não tão firmes assim, tem também os pais que tem coração mole, etc. Por esse e outros motivos a forma de estabelecer a disciplina em casa pode servir para uns enquanto não para outros. Para facilitar essa situação, cabe os pais conhecerem seus filhos (as) para saberem como é a forma de cada um reagir. 



ROTINA: Esse é um momento para que comece á se ministrar as regras da casa, com as crianças ainda na primeira fase. As crianças precisam saber desde cedo que todos os dias dentro de certa hora é o momento do banho, entrando em contato com os limites. As vezes temos que nos permitir sair da rotina, pode ser saudável e serve para que elas aprendam a se adaptar em outros lugares. 



FALAR FIRME: Quando você for conversar com a criança, olhe-a em seus olhos e seja firme, sustentando o olhar enquanto fala, porém sem modificar o tom de voz, pois, a criança responde melhor ao modo como falamos do que com as palavras que usamos. 



O QUE É COMBINADO NÃO SAI CARO: Esse é um bom recurso para negociar de uma maneira que a criança entenda que haverá o momento certo para ter o que deseja. Ex: a criança diz que quer tomar sorvete mas ela não almoçou ainda e sua mãe diz á ela que se ela almoçar fica combinado de que após poderá tomar o sorvete. 



EXEMPLO: Quando falamos de limites o nosso exemplo é essencial. Presta atenção, se seu filho começa á gritar, note se há alguém em casa ou no círculo de amizades, pois, a criança imita não só exemplos de casa mas de outros ambientes também. Quando mostramos para as crianças que respeitamos as outras pessoas, as regras sociais, provavelmente, a partir de nós, elas começarão compreender com mais facilidade. Então, não fure fila, não xingue as pessoas, não jogue lixo na rua, etc. 



UTILIZAÇÃO DE DISCURSOS: O que você fala para seus filhos (as), é diferente do que os seus irmãos falam para os filhos deles, por exemplo, dependendo muito da cultura que se viva, da crença e do jeito que se vê a vida. É necessário deixar bem claro para os tios, avós e parentes próximos quais são as suas regras e formas de aplicá-las em sua casa, e pedir para que elas á respeite. 



O USO DOS CASTIGOS: Acreditamos que um castigo precisa ser medido pelo erro das crianças, além de levar em consideração sua idade e personalidade. Existem várias formas de colocar a criança para refletir melhor diante do seu erro como por exemplo, deixá-lo ficar em seu quarto por um tempo, tirar seus passatempos preferidos como videogame, etc. Se perceber que o clima está mais calmo e que pode se aproximar de seu filho (a), converse com ele calmamente explicando-lhe quais as conseqüências de seu erro e qual o lado bom de não o cometê-lo mais. 



O REFORÇO POSITIVO: O elogio é sempre um aliado para se receber, melhor do que críticas, mas, se for críticas construtivas sem a intenção de humilhar e magoar a criança, é válida. Não aponte seus erros de forma á chamar sua atenção, fale deles mas valorize os acertos também, assim, fica mais fácil da criança entender o que é certo e errado. Por exemplo, se a criança não guardou os brinquedos conforme vocês combinaram anteriormente, repreenda-o mais com carinho, usando as palavras de forma firme, mas sempre com paciência. Se a criança cumprir com os combinados por vocês estabelecidos, dê uma mini festa, faça uma pequena comemoração e verá o brilho de felicidade nos olhos de suas crianças. 



O NÃO É NÃO: Quando existem circunstâncias nas quais a criança fica exposta ao perigo, como por exemplo: colocar o dedo na tomada, mexer no fogão, não tem como deixar não é mesmo? E assim entra em ação os NÃOS, que muitas vezes é uma das primeiras palavras que as crianças costumam aprender. O NÃO deve ser usado em todas as fases das crianças pois é ele que sinaliza limites. Outros exemplos em que o NÃO pode ser usado até pelas crianças: NÃO fale ou ande com estranhos, NÃO aceite presentes de quem não conhece, NÃO se exponha em redes sociais, etc. Dando exemplos elas são capazes de entender os NÃOS da vida melhor. 



Texto de Psicóloga Giselle M. Yamamura CRP: 006/117544.

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