segunda-feira, 23 de maio de 2016

O quanto nossas crianças se transformam em leitores quando leêm junto de seus pais!

Quando nossas crianças já estão no ensino fundamental, normalmente gostam de "devorar" animadamente historinhas nas quais contam para outras crianças compartilhando o conto,  e o quanto podemos vê-las desenvolvendo suas próprias historinhas, escrevendo-as com temas de diferentes assuntos vindo de encontro, muitas vezes, com a sua própria história. Com isso, aprendem também á desenvolver-se linguisticamente.


Ao ler, as crianças usam sua imaginação criativa colocando-se no lugar dos personagens protagonistas das histórias e o melhor de tudo é que aprendem que as pessoas podem e devem lidar e resolver seus conflitos. Mas temos que nos lembrar que as crianças não nascem sabendo dessa capacidade em se interessar pela leitura. Para isso, é extremamente importante que o adulto incentive e desperte-as para essa deliciosa atividade. 


                                      COMPANHEIROS LEITORES 

Os pais são considerados por muitos especialistas como a primeira e mais importante conexão da criança com a leitura, pois, os pais em contato com seus filhos (as) desde o início de sua vida, são a base do exemplo até a idade jovem. O "exemplo" na qual me refiro é o comportamento dos pais como sendo uma grande influência sobre o próprio comportamento, ou seja, quando os próprios pais pegam um livro ou uma revista e mostram para sua criança eles demonstram neste momento que a leitura é valiosa para todos e assim, aguçam a curiosidade delas. Sabemos que a educação de nossas crianças não começam nas escolinhas mas sim, a partir do seu nascimento, com os pais podendo estabelecer desde o começo bases sólidas para o gosto pela leitura dos seus filhos (as). Uma dica legal é, quando os pais estiverem lendo com seus filhos (as), deem risadas, faça teatrinho com os dedos, mimicas, gestos engraçados, cantem até musiquinhas que elas gostam para animar ainda mais esse momento. 


O MELHOR É DAR EXEMPLO


Em alguns casos, os pais não gostam de ler pois não se sentem bem fazendo isso em voz alta ou não vê sentido na leitura, com isso, não leem para seus filhos (as). Alguns por muitos motivos não sentem disposição porque trabalham muito, estão estressados em seu dia a dia e não tem cabeça para pausar e ler um pouco com suas crianças, ou mesmo por não terem vivenciado em suas infâncias o quanto poderia ser prazeroso a leitura e ouvi-la também.
Mas, nem tudo está perdido! Existem muitas maneiras para se compartilhar da leitura, seja em casa ou fora dela, como por exemplo as bibliotecas, jardins de infância que vem ajudando a população á interagirem e terem espaços para essa prática . Para as mães e pais que sentem dificuldades em ler, existem cursos que auxiliam na alfabetização e na ajuda em busca de possibilidades para que esses pais possam do seu jeito de ser, acompanharem seus filhos (as) mesmo com dificuldades na leitura e isso não é motivo para sentir vergonha.
Com essa atividade, a da leitura, os pais se deparam com as chances de se descobrir e redescobrir sua própria vontade pela leitura. Vale a pena !

segunda-feira, 9 de maio de 2016

8 dicas para disciplinar nossas crianças em casa!

Existem todos os tipos de crianças, mais tranquilas, as que gostam de tagarelar, outras mais quietinhas, algumas tem o temperamento forte, outras são mais reflexivas e ponderadas, tem os impulsivos e os que tem cautela, etc., ou seja, nossas crianças são criaturas de diversas faces.



Por outro lado, existem pais que são fortes no sentido de serem firmes quando dizem algo, passando segurança para as crianças, outros não tão firmes assim, tem também os pais que tem coração mole, etc. Por esse e outros motivos a forma de estabelecer a disciplina em casa pode servir para uns enquanto não para outros. Para facilitar essa situação, cabe os pais conhecerem seus filhos (as) para saberem como é a forma de cada um reagir. 



ROTINA: Esse é um momento para que comece á se ministrar as regras da casa, com as crianças ainda na primeira fase. As crianças precisam saber desde cedo que todos os dias dentro de certa hora é o momento do banho, entrando em contato com os limites. As vezes temos que nos permitir sair da rotina, pode ser saudável e serve para que elas aprendam a se adaptar em outros lugares. 



FALAR FIRME: Quando você for conversar com a criança, olhe-a em seus olhos e seja firme, sustentando o olhar enquanto fala, porém sem modificar o tom de voz, pois, a criança responde melhor ao modo como falamos do que com as palavras que usamos. 



O QUE É COMBINADO NÃO SAI CARO: Esse é um bom recurso para negociar de uma maneira que a criança entenda que haverá o momento certo para ter o que deseja. Ex: a criança diz que quer tomar sorvete mas ela não almoçou ainda e sua mãe diz á ela que se ela almoçar fica combinado de que após poderá tomar o sorvete. 



EXEMPLO: Quando falamos de limites o nosso exemplo é essencial. Presta atenção, se seu filho começa á gritar, note se há alguém em casa ou no círculo de amizades, pois, a criança imita não só exemplos de casa mas de outros ambientes também. Quando mostramos para as crianças que respeitamos as outras pessoas, as regras sociais, provavelmente, a partir de nós, elas começarão compreender com mais facilidade. Então, não fure fila, não xingue as pessoas, não jogue lixo na rua, etc. 



UTILIZAÇÃO DE DISCURSOS: O que você fala para seus filhos (as), é diferente do que os seus irmãos falam para os filhos deles, por exemplo, dependendo muito da cultura que se viva, da crença e do jeito que se vê a vida. É necessário deixar bem claro para os tios, avós e parentes próximos quais são as suas regras e formas de aplicá-las em sua casa, e pedir para que elas á respeite. 



O USO DOS CASTIGOS: Acreditamos que um castigo precisa ser medido pelo erro das crianças, além de levar em consideração sua idade e personalidade. Existem várias formas de colocar a criança para refletir melhor diante do seu erro como por exemplo, deixá-lo ficar em seu quarto por um tempo, tirar seus passatempos preferidos como videogame, etc. Se perceber que o clima está mais calmo e que pode se aproximar de seu filho (a), converse com ele calmamente explicando-lhe quais as conseqüências de seu erro e qual o lado bom de não o cometê-lo mais. 



O REFORÇO POSITIVO: O elogio é sempre um aliado para se receber, melhor do que críticas, mas, se for críticas construtivas sem a intenção de humilhar e magoar a criança, é válida. Não aponte seus erros de forma á chamar sua atenção, fale deles mas valorize os acertos também, assim, fica mais fácil da criança entender o que é certo e errado. Por exemplo, se a criança não guardou os brinquedos conforme vocês combinaram anteriormente, repreenda-o mais com carinho, usando as palavras de forma firme, mas sempre com paciência. Se a criança cumprir com os combinados por vocês estabelecidos, dê uma mini festa, faça uma pequena comemoração e verá o brilho de felicidade nos olhos de suas crianças. 



O NÃO É NÃO: Quando existem circunstâncias nas quais a criança fica exposta ao perigo, como por exemplo: colocar o dedo na tomada, mexer no fogão, não tem como deixar não é mesmo? E assim entra em ação os NÃOS, que muitas vezes é uma das primeiras palavras que as crianças costumam aprender. O NÃO deve ser usado em todas as fases das crianças pois é ele que sinaliza limites. Outros exemplos em que o NÃO pode ser usado até pelas crianças: NÃO fale ou ande com estranhos, NÃO aceite presentes de quem não conhece, NÃO se exponha em redes sociais, etc. Dando exemplos elas são capazes de entender os NÃOS da vida melhor. 



Texto de Psicóloga Giselle M. Yamamura CRP: 006/117544.

sábado, 7 de maio de 2016

RECONHECENDO EMOÇÕES

Podemos ajudar nossas crianças a se perceberem e reconhecerem suas emoções, pois, assim será de grande importância para ela o seu desenvolvimento emocional, seu humor e principalmente, seu autoconhecimento. 

Por: Psicóloga Giselle M. Yamamura CRP: 06/117544.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

TEXTO: O LUTO NA INFÂNCIA, COMO LIDAR COM ESSE SENTIMENTO COM NOSSAS CRIANÇAS !

Você  já  parou  para  pensar  que, se  para  nós  adultos é complicado o processo do luto, enfrentar o momento da morte de outras pessoas, sendo elas próximas de nós ou não, do começo  ao  fim,  sem  poder  fazer  nada  á  não  ser  aceitar  a  condição  que se mostra. Imagine então, o que pode pensar nossas crianças ?!
 

Como   comunicá-las   se   elas   não   o   souberem   ainda? Como   lhes  explicar e quais palavras   usar?  E ,  como   reagir   á   emoção   dos   pequenos   diante   de   comovente situação?    Para     podermos    entendê-las   neste   momento  é preciso  olhar  para  nós   e  nos  analisarmos  como se dá esse momento, pois, as crianças sentem quase a mesma sensação  do   luto  que   nós   adultos,  mas,  dependendo   da   fase   que   se   encontra, algumas  crianças  ainda  não  conseguem  elaborar  ou  demonstrar  tão  claramente  sua dor e a sensação de perda. 


Temos  que  compreender  que  o  processo  do  luto envolve  sentimentos  como  a não aceitação,  a  raiva,  a  depressão,  a  rebeldia e revolta, no sentido de não se conformar, podendo  ocorrer  várias  emoções  como  estas  ao mesmo tempo ou somente algumas delas  dependendo  da  pessoa. O  importante  nestes  momentos é notar, prestar muita atenção  no  comportamento  dos  pequenos  ou adolescentes como: querer se isolar de  tudo  e  todos,  choros  repentinos  ou  contínuos, falta de apetite, a insônia, entre outros.  


O acolhimento dessa dor neste momento pois ajuda á criança entender que não está só e que pode contar com seu apoio e carinho. Abrir caminhos para ela se comunicar também é importante para que consiga falar, se abrir diante de suas dores, conflitos e dúvidas. Quando falamos sobre a morte com nossos pequenos, aliado com o nosso carinho e paciência, pode lhes ajudar á cicatrizar devagarinho, as feridinhas abertas nos seus coraçõezinhos, assim re-significando a palavra morte. 



É necessário falar com nossos pequenos sobre a condição e o que envolve a morte, pois, assim saberão assimilar melhor este momento que, em todo decorrer da nossa vida vemos acontecer cotidianamente. Isso acontece com a morte dos nossos animaizinhos, ou mesmo de uma separação, como por exemplo, um amiguinho que se mudou de escola ou bairro, uma fase que se inicia e se termina, troca de emprego, término de um estudo, enfim, são muitos tipos de perdas que temos no decorrer da vida. 

 
Saliento que, não adianta evitarmos falar no assunto para escapar da dor da perda ou separação a partir de mentiras ou escondendo o verdadeiro significado deste processo do luto, pois, isso não evitará o sofrimento em si e o pior, a criança saberá que neste momento difícil, não agiram honestamente com ela, a decepção vem mais tarde. Isso pode provocar na criança a sensação de confusão, incompletude ou de que algo não está sendo falado conforme a situação se mostra. Falar sobre a morte auxilia a criança á desenvolver seus próprios recursos internos para suportar momentos difíceis em sua vida e também os futuros lutos !